Raquel era esposa de um homem que vivia debaixo de um céu aberto, mas ela mesma não desfrutava dessa realidade. Isso nos lembra que a salvação é pessoal e intransferível — ninguém pode crer em nosso lugar. Cada pessoa precisa fazer sua própria escolha de fé, sua própria entrega. É essencial que o relacionamento com Deus esteja entre as nossas maiores prioridades.
O desenvolvimento de Cristo em nós é algo poderoso! Raquel, no entanto, ainda não havia vivido uma experiência real com Deus. Em um momento decisivo, Jacó fala com firmeza, fazendo-a entender que somente Deus tem a chave para transformar situações — Ele abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre. Essa revelação nos conduz a uma rendição mais profunda e verdadeira ao Senhor.
Tiago 4:7 nos ensina: "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". Se temos resistido, mas não vemos mudança, é tempo de examinar nosso posicionamento. Em Gênesis 30:22 lemos: “E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.” Isso mostra que houve uma busca sincera, uma entrega genuína — e Deus respondeu.
A Palavra também diz: “Peçam ao Senhor que mande chuva, a chuva da primavera. É o Senhor quem faz chover” (Zacarias 10:1 – NTLH). A chuva representa o preparo para a colheita. Raquel não gerou apenas um filho, mas um propósito que alcançaria toda a sua família. Precisamos compreender que não se trata apenas de receber bênçãos, mas de vivermos os propósitos de Deus para nossa vida.
Mulher, que essa mensagem te lembre que um céu aberto só se torna realidade quando há entrega, busca e constância. O propósito de Deus começa a se cumprir em você quando Cristo é formado em sua vida. Não viva apenas perto de quem tem experiências com o Senhor — busque as suas próprias. O Criador ainda abre mães e caminhos quando encontra corações rendidos.
Angelita Ribacki
MQV - Maranhão
Imagem: Reprodução IA