Antes de tomar decisões acerca do controle de natalidade, é necessário reconhecer as verdades bíblicas sobre o assunto. Deus considera os filhos como bênçãos a serem recebidas com alegria no lar de um casal. O Senhor está profundamente envolvido no processo de formação de um ser humano no interior do ventre materno (Salmo 139.13-16) e faz planos para essa vida antes mesmo dela nascer (Jeremias 1.5).
A decisão de limitar ou planejar o número de filhos deve ser feita com atenção sob orientação de Deus, e não apenas com base na conveniência egocêntrica. O controle da natalidade não é justificável, por exemplo, para evitar as consequências do pecado como fornicação, adultério, ou outros métodos abortivos, como por exemplo: fazer uso da pílula do dia seguinte etc.
Devemos nos manter sempre vigilantes para não cairmos em práticas condenadas por Deus (1 Coríntios 6.12-20). Mas, ainda que alguém tenha errado o alvo, é preciso ter em mente que mesmo que o pecado tenha gerado consequências, nenhum método que provoque a morte humana é benéfico. Além disso, as formas irreversíveis de contracepção devem ser avaliadas com seriedade.
As relações sexuais dentro do casamento foram criadas por Deus para expressar intimidade, amor e também para a procriação (Gênesis 1.28). Como cristãs, devemos buscar a direção de Deus antes de recorrer a métodos naturais ou artificiais de controle de natalidade. Todo casal que reconhece o lar segundo o padrão bíblico, precisa considerar a herança que Deus pode ter planejado para marido e esposa ao dar à luz e educar a próxima geração.
Angelita Ribacki
MqV - Maranhão