A mulher citada no último capítulo de Provérbios nos apresenta uma pessoa com um grupo de características que identificam um cristão genuíno. Sua forma de proceder era tão nobre, que até mesmo sua família a admirava, ou seja, ela não se comportava bem apenas diante daqueles que não a conheciam, mas sim com os de dentro de sua casa.
Ao meditarmos nesta passagem bíblica, precisamos atentar para o nosso comportamento em momentos em que as circunstâncias não são favoráveis como gostaríamos. Agimos com murmurações, ofensas, contendas e ira com os que estão a nossa volta? Ou oramos buscando a direção do Senhor, somos pacificadoras e damos uma palavra de ânimo para aqueles que nos cercam?
Paulo instruiu aos gálatas a andarem em espírito e assim não cumpririam a concupiscência da carne (Gálatas 5.16). Isso nos alerta a procurarmos estar constantemente em espírito de oração e vigilantes contra os impulsos da carne. Pois esta, em todo tempo tenta nos dominar para fazer pecarmos e darmos mau testemunho aos de fora e, principalmente, aos que estão dentro da nossa casa.
Querida amiga, precisamos nos policiar, para que as nossas atitudes não invalidem as nossas orações. Muitas vezes intercedemos pelas pessoas que nos cercam e não contemplamos respostas. Isso não significa que o Senhor não tem nos ouvido, mas sim que precisamos nos reavaliar como cristãs e observar se as nossas ações pregam mais do que as nossas palavras. Se isso não tem ocorrido, é preciso mudar! Pois um bom exemplo dentro de casa é inspirador para todos os seus moradores e certamente proporcionará transformações.
Poliana Simôni
MqV - Rondônia
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