Em Lucas 7.11-17 observamos Jesus chegando a Naim, onde morava uma viúva, que tinha acabado de perder o seu único filho. Ao entrar naquela cidade, o Mestre deparou-se com o cortejo fúnebre e moveu-se de íntima compaixão ao ver o sofrimento daquela mulher desamparada. Ele se aproximou e disse que ela não precisava mais chorar. Então, tocou no caixão e ordenou que o morto se levantasse, e assim o rapaz reviveu.
Poucas pessoas conseguirão entender o que se passava dentro daquela mulher, que já havia perdido o marido e naquele momento se deparava com a morte precoce de seu único filho. Certamente ela se via desamparada e devia pensar em como seria a sua vida após aquele dia. Quantas de nós, em meio às lutas, também nos vemos assim: sozinhas e sem perspectivas de futuro, talvez até tentadas a desistir de prosseguir?
Sem dúvida, se deixarmos o medo e o desânimo nos dominarem, eles roubarão a nossa fé e não teremos forças para enxergar a solução dos nossos problemas, os quais Jesus está sempre pronto para resolver. Se crermos nEle e orarmos, poderemos fazer as mesmas obras que fazia e outras maiores, como está escrito em João 14.12. “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”, João 14.13.
Querida amiga, não sei pelo que você tem passado, nem se algo ocorreu para que se sinta aflita e sem esperanças para os dias vindouros. Mas, se isso tem acontecido, não perca a fé! Volte-se para o Altíssimo, clame e aquiete a sua alma. Seja paciente e perseverante, pois você serve a um Senhor que não falha. Acalme-se e alegre-se na esperança de quem tem um Deus grande, que cuida de você.
Cláudia Reimão
MqV – Alagoas
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