A importância do silêncio

“... tempo de estar calado e tempo de falar”, Eclesiastes 3.7b

Comportamento

A nossa vida é regulada por tempos. Alguns condicionados a vontade de Deus, como nascer e morrer; outros incluem a nossa participação, como falar e estar calado. Este segundo, por vezes, nos proporciona um desafio. Isso, porque possuímos o dom de nos expressarmos e não é fácil ficar em silêncio quando ouvimos insultos; nem deixarmos de reagir ao sermos afrontadas por injúrias, mentiras ou falsidades.

Um ditado popular nos induz a revidarmos aos ataques sofridos, pois diz que: “quem cala consente”, mas seria isso verdade? Quantas pessoas perderam a razão ou até mesmo a vida por falarem na hora errada? Há cerca de 700 anos antes do Messias vir ao mundo, Isaías declarou: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”, Isaías 53.7. Deus já havia revelado, por meio do profeta, que Jesus suportaria blasfêmias e gozações calado.

A própria Palavra que criou o mundo, se encontrava em silêncio diante de falsas acusações. Isso, no mínimo, nos traz muitas reflexões. Jesus tinha o poder para reverter todo aquele quadro, num piscar de olhos. Mas, Ele sabia que tinha uma missão a cumprir e, para isto, precisava se calar naquela hora. Caso contrário, poria tudo a perder. Com a Sua sabedoria, o Mestre discernia o momento de falar e o de manter-se em silêncio.

Querida mulher que vence, você tem sido sensível a Deus para perceber quando deve ou não dizer algo, assim como o que convém ser dito? Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem sempre o silêncio é sinal de fraqueza; mas de sabedoria. O escritor sagrado nos deixou a seguinte orientação: “O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação”, Provérbios 13.3. Aconselho a você a buscar o equilíbrio nas palavras, para que não sofra por causa delas.


Edinalva Dias

MqV - Roraima