Quem recebe Jesus como Salvador nutre em si o desejo de crescer tanto no que diz respeito ao mundo físico, quanto também no espiritual. O que precisamos atentar é: que atitudes estamos tomando para que essa evolução, de fato, aconteça? No estudo de hoje, analisaremos os comportamentos dos dois primeiros reis de Israel, que começaram bem, mas finais bem distintos.
Em uma busca pelas jumentas de seu pai, que se extraviaram pelo caminho, Saul se encontra com Samuel e é ungido rei. Apesar de ter sido escolhido por Deus para ocupar tal posição, o primeiro monarca de Israel começou bem, cumprindo com diligência às ordens do Criador e tinha tudo para dar certo. Mas ao longo do tempo foi traído pelos seus próprios sentimentos, preferindo sacrificar a obedecer. Ao ser chamado a atenção por Samuel, em vez de reconhecer o seu erro, tentou se justificar e foi rejeitado como rei.
Davi foi escolhido para assumir o reino em seu lugar e, apesar de ter cometido erros mais graves do que os de Saul, tinha um coração quebrantado. Ele se arrependeu, se concertou e foi perdoado. Os dois reis começaram bem e em determinado momento transgrediram. Mas o que fez a diferença entre eles foi a atitude que tomaram depois: um tentou se justificar, enquanto o outro reconheceu o seu pecado e buscou mudança.
O nosso crescimento está associado, não a nossa perfeição, mas com a forma como lidamos com o que Deus nos mostra. Ao errarmos, precisamos dar ouvidos a quem está tentando nos alertar, em vez de arrumarmos desculpas diante do Criador ou até mesmo apontar as falhas das pessoas que tentam nos aconselhar. Que sejamos humildes como Davi para reconhecermos e nos arrependermos de nossos pecados e nos mostrarmos disponíveis como vasos nas mãos do oleiro. Quem faz a própria vontade enfraquece, mas quem obedece a Deus se fortalece!
Cláudia Reimão
MqV – Alagoas
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