Vivemos em um mundo repleto de costumes perversos e se não vigiarmos, acabamos nos contaminando ou não sabendo lidar com quem ainda não pratica o evangelho. O apóstolo Paulo nos orienta a não nos enganarmos com as más conversações, pois elas têm o poder de corromper. Sendo assim, devemos fugir de assuntos que tenham a influência do inimigo e evitarmos abordar temas que não falaríamos na presença de Jesus.
Isso não significa que não possamos dialogar com quem não pratica a Verdade, pois se assim fosse, como essas pessoas conheceriam o evangelho? Certa vez, Jesus conversou com uma mulher samaritana, o que surpreendeu muito os Seus discípulos, tendo em vista que os judeus não se comunicavam com as pessoas daquele local e ainda por cima, o horário que ela foi buscar água no poço indicava que não levava uma vida santa.
A princípio a mulher não compreendeu a aproximação do Mestre e logo citou o preconceito dos judeus para com os samaritanos. Mas, ao fim do encontro, ela entendeu o propósito de Deus e se tornou uma evangelizadora. Percebemos aqui que, se por um lado uma má conversação pode corromper os bons costumes, por outro, uma conversa sobre a Palavra pode levar alguém a Cristo e provocar uma mudança de vida. A verdade é que tanto salvos quanto perdidos precisam contemplar a luz do Senhor em nós.
Querida amiga, o Salmo 1.1 nos diz: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. A orientação aqui é clara, não devemos ir até aqueles que pecam para agir do mesmo modo que eles. Mas, não devemos limitar nossa comunicação com quem não é convertido ignorando a presença dessas pessoas. Temos é que cumprir a nossa missão de revelar Jesus a elas e fazê-las desejar servir a Ele pelo nosso testemunho.
Amábia Moraes
MqV – Goiás
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