Cuidado com as amizades

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”, Salmo 1.1

Comportamento

Você seleciona os seus amigos? Quem costuma convidar para estar em sua casa? Qual grupo de pessoas anda com você? Essas perguntas devemos nos fazer periodicamente, tendo em vista que, querendo ou não, as amizades podem nos influenciar tanto para o bem, quanto para o mal. Paulo advertiu a igreja, dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”, 1 Coríntios 15.33.

Assuntos com influência do inimigo devem ser evitados, porque ele certamente fará de tudo para tentar nos convencer com os seus argumentos, como ocorreu no jardim do Éden. Ao dar ouvidos à serpente, Eva tornou-se vulnerável. O maligno fez com que ela questionasse a Palavra de Deus e duvidasse do que o Senhor havia dito. Foi assim que ela convenceu o seu marido Adão e o pecado encontrou espaço, trazendo suas consequências para a humanidade.

Por mais bem intencionadas que as pessoas estejam, é preciso termos muito cuidado, para que não ocorra de, sem saberem, elas serem contaminadas pelos argumentos do maligno e assim nos convencerem a errarmos. Por outro lado, uma boa amizade nos encoraja em momentos de angústia e nos aproxima de Deus, como foi o caso daqueles quatro homens que desceram o amigo paralítico por um telhado para que este fosse curado por Jesus, como ocorreu (Marcos 2.1-12).

Seja qual for a amizade que se apresente diante de nós, devemos orar a respeito dela. Pedir a Deus sabedoria a fim de que tenhamos discernimento para perceber se quem está perto de nós irá nos edificar ou nos derrubar; se nos aproximará ou nos afastará do caminho do Senhor. O que é bênção para a nossa vida vem para nos enriquecer e não trazer dores (Provérbios 10.22). Que o Senhor conduza você na escolha correta de suas amigas.


Pra. Aucicleide Carvalho

MqV – Piauí


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