Pedro nos alertou sobre cinco comportamentos que necessitam ser abandonados por quem decide servir a Deus. Abordarei cada um deles ao longo dos próximos estudos. Começando hoje pela malícia, que é a tendência para fazer o mal. É possível identificarmos de longe uma pessoa que tem esse tipo de intenção. Seja por um olhar sarcástico, um sorriso “amarelado” no canto do rosto ou por uma língua afiada, sempre pronta a “detonar” a quem não correspondeu com as suas expectativas.
As palavras, expressões e ações de alguém com más intenções são inconfundíveis! Pedro, por andar ao lado de Jesus durante três anos, observava que o Mestre lidava constantemente com pessoas que tinham aparência de piedade, porém eram extremamente maliciosas. Como, por exemplo, os fariseus, que se mostravam excessivamente apegados às formalidades, mas desconheciam a misericórdia. Com isso, condenavam em seus corações àqueles que contradiziam os seus princípios, como foi o caso da pecadora que regou os pés de Jesus com lágrimas e ungia-lhos com unguento (Lucas 7.37-39).
Muitas de nós, se não vigiarmos, acabamos agindo como os fariseus ou como o irmão do filho pródigo (Lucas 15.27-30). Criticando sem dó qualquer pessoa que julgamos como pecadoras, nos esquecendo de que só o Senhor conhece os corações e as aparências podem facilmente nos enganar. Além disso, como Cristo disse: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”, João 3.17.
Se o próprio Jesus, que nunca pecou, não veio ao mundo para condenar, mas para salvar; quanto mais nós que todos os dias cometemos algum erro. Como cristãs, não devemos nos deixar contaminar pelo veneno da malícia. Pois esta nos afasta cada vez mais do Senhor e nos torna um instrumento nas mãos do inimigo para ferir ao próximo. É preciso seguirmos os passos do Mestre, nos empenhando em orar, fazer o bem e conduzir mais vidas no caminho da Salvação.
Luciana Ribeiro
MqV - Sergipe