Ensine como Jesus

“E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, João 8.7

Comportamento

Em nosso dia a dia lidamos com diversos tipos de situações, que nem sempre sabemos como reagir. Distinguir o que é certo ou não de se fazer, em determinadas horas, pode até parecer difícil. Mas, uma simples pergunta pode nos ajudar a encontrar as respostas que precisamos: o que Jesus faria em meu lugar? Cristo sempre priorizou agradar ao Pai. Estaríamos dispostas a fazer o mesmo?

Jesus era um homem de oração e seu ministério consistia em ensinar. Certa vez, os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher flagrada em adultério. “E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”, João 8.4-5. Podemos imaginar que muitos já estavam com pedras nas mãos para matar aquela mulher, mas a resposta do Senhor proporcionou mais do que uma decisão, pois gerou reflexão em seus acusadores: “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, João 8.7. Um a um saiu e, por fim, a acusada saiu viva e perdoada por Deus.

A princípio, para aqueles homens, a mulher flagrada em adultério não era merecedora de perdão. A vida dela deveria acabar por ali. Da mesma forma, nos deparamos com atitudes de pessoas, que não julgamos dignas de misericórdia. Mas, ao analisarmos como Jesus agiria, chegaremos à conclusão de que não temos o direito de julgar e nem de condenar a ninguém. Fomos chamadas para fazer o bem e a interceder pelo nosso próximo. Não para lançarmos pedras!

Querida amiga, não sei se alguém errou contra você e isso tem tornado o ambiente de convivência com esta pessoa em um tribunal de Justiça. Mas, aconselho você a enxergar com os olhos de Deus. A refletir sobre as suas falhas e ter compaixão. Jesus sendo Deus, não tendo pecado algum, teve misericórdia daquela mulher e deu a ela a oportunidade de se concertar na vida. Por isso, não seja uma acusadora, mas uma intercessora, que por meio de suas atitudes, ensine ao próximo como cumprir a vontade de Deus.   


Elizabeth Souza

MqV - Amapá