Ser perseverante nos momentos em que as circunstâncias se mostram contrárias ao nosso objetivo é desafiador. Somado a isso, quando a nossa esperança se vê afrontada por parte de pessoas com as quais convivemos no dia-a-dia, pode parecer mais difícil ainda manter a calma e permanecer firme na fé. Mas, temos que dar frutos a tempo e fora de tempo.
É preciso vigiarmos, pois a nossa confiança deve estar firmada no que o Senhor garante e não no que as pessoas falam. Ao observarmos o comportamento de Jesus, compreendemos que o foco dEle não estava naquilo que os seus olhos viam, nem no que aqueles que o cercava diziam. O Mestre atentava para o que o Pai queria e nos deixou este exemplo para seguirmos.
Ao sair com os discípulos para orar em um jardim chamado Getsêmani, sabendo da terrível morte que se aproximava, Jesus suplicou dizendo: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua”, Lucas 22.42. O temor que Cristo tinha pelo Pai fez com que os seus seguidores se espelhassem nEle e, ao sofrerem duras perseguições por parte dos sacerdotes judaicos, em vez de rebaterem, saíram felizes por terem sido afrontados e julgados devido ao temor que tinham a Deus (Atos 5.41-42).
Querida amiga, a nossa fé e obediência a Deus devem inspirar as pessoas a fazerem o mesmo. Precisamos estar unidas a Cristo e umas as outras nos momentos de dor, na consciência de que Ele é o nosso bálsamo e consolo. Faça do Senhor o seu lugar seguro e aja com sabedoria diante daqueles que cercam você. Dê frutos permanentes e creia que até mesmo aqueles que afrontam a sua fé, se dobrarão diante de Jesus.
Luana Moreira
MqV – Ceará