Por muitos anos a pena foi usada como instrumento de escrita. Com ela eram redigidos tratados, decretos, leis e importantes documentos. No versículo que estamos estudando hoje, observamos o salmista comparando a sua língua com a pena de um habilidoso escritor. Isso nos mostra que ele sabia o quanto aquilo que falamos tem o poder de escrever a nossa história.
Tal reflexão nos chama a atenção sobre a importância de atentarmos para o que está saindo de nossos lábios: se são palavras de benção, de maldição, ou ambas simultaneamente. A nossa boca foi criada com o propósito de louvar e glorificar a Deus. Mas, muitas pessoas erroneamente a usam para bendizer ao Senhor e amaldiçoar ao seu semelhante. No Novo Testamento recebemos uma advertência em relação a isso: “Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?”, Tiago 3.11.
Precisamos entender que assim como de uma fonte não pode jorrar água doce e salgada ao mesmo tempo, os nossos lábios não podem expressar o que vem de Deus e do inimigo. Muitas brigas e desentendimentos começam por causa de uma palavra, mal falada ou interpretada. Como a boca que louva, exalta e glorifica ao Senhor, é a mesma que está amaldiçoa o filho, o marido, o irmão, o vizinho etc ?
Querida amiga, reflita a respeito do que tem saído de sua boca e peça a Deus sabedoria para que Ele ajude você a controlar as suas palavras. Pense antes de falar, não se precipite, nem dê lugar a ira. Lembre-se de que em alguns momentos o silêncio é a melhor resposta. Faça a sua parte a fim de que a sua língua escreva uma história de vitória para você e para a sua família.
Flávia Santos
MqV – Distrito Federal
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