Entre os diversos impostos coletados por Roma, havia um que os judeus tinham isenção. Era um tributo antigo, destinado aos serviços e à manutenção, que deveria ser pago apenas por estrangeiros que visitassem o templo de Jerusalém. Porém, ao chegar a Cafarnaum, os cobradores foram interrogar a Pedro se Jesus não pagaria esta taxa.
Sem entender o ocorrido, o discípulo entrou em casa, mas antes que dissesse algo, Jesus, surpreendentemente, o indagou a respeito de quem deveria pagar o tal imposto. Pedro respondeu que o estrangeiro. Logo, como cidadãos, eles estariam isentos. Contudo, para não escandalizar, o Mestre ordenou que ele fosse ao mar, lançasse o anzol e extraísse da boca do primeiro peixe que fisgasse um estáter equivalente a quatro dracmas, que pagaria por ele e pelo Senhor.
Apesar de ser cobrado injustamente, Jesus não questionou, ofendeu ou contrariou as autoridades. Ele simplesmente confiou na providência de Deus e mostrou a Pedro como deveria agir para conseguir o recurso e assim pagar o tributo. Da mesma forma, quantas vezes nos sentimos desapontadas com determinadas injustiças que chegam a nós ou ficamos preocupadas com as faturas, mas precisamos buscar a direção do Altíssimo e seguir as Suas instruções.
Em circunstâncias como essas, devemos primeiramente orar e colocar diante do Senhor aquilo que precisamos. Depois, não ficarmos acomodadas esperando que as situações se resolvam por conta própria, mas sim buscarmos a direção dEle para conseguirmos os recursos. Observemos que Pedro não ficou parado, mas foi à pesca, em busca do peixe com a moeda. Uma prova de que, agindo sob a direção de Deus, teremos todas as nossas necessidades supridas.
Andreza Albuquerque
MqV - Paraná