Demonstrando um profundo desejo por integridade e equilíbrio na vida, Agur fez dois pedidos a Deus. O primeiro foi que a vaidade e a palavra mentirosa permanecessem afastadas de sua vida; e o outro para que o Senhor não o entregasse nem a pobreza nem a riqueza. Essa oração demonstrou a sinceridade em seu coração, pois ele não queria errar. Embora as Escrituras revelem pouco sobre a identidade e história pessoal desse sábio homem, percebemos que ele conhecia os perigos que poderiam atrapalhar a sua comunhão com o Criador.
A preocupação com a integridade moral e espiritual é essencial para quem deseja ser bem-sucedido. Podemos observar isso também em Salomão e entender o porquê o reinado do filho de Davi foi caracterizado por riqueza e prosperidade. Observando o seu pai, o rei aprendeu que o Senhor recompensa àquele que busca sabedoria em vez da abundância de bens, que pode levar uma pessoa despreparada à negligência espiritual e à falta de dependência de Deus.
A oração de Agur revela a necessidade de sermos sinceras diante do Criador, expondo os nossos temores e desejo de não cometer erros, a fim de que não nos afastemos dEle. Essa transparência em nossa comunicação com Deus nos conduz a uma compreensão mais profunda da prosperidade verdadeira, que vai além da riqueza material e engloba paz, contentamento e uma vida íntegra não apenas diante dos homens, mas principalmente perante o Altíssimo.
Não sei como você se encontra hoje: se possuindo riquezas ou buscando prosperidade. Mas, independentemente disso, continue sendo humilde e não negue o Senhor. Mantenha-se fiel no pouco, para que Ele possa colocar você sobre o muito. Que nem a falta, nem a abundância sejam o motivo que a leve a orar, mas que a provisão do Senhor em sua vida sirva de testemunho para muitas pessoas que ainda não vivem a fé em Cristo.
Marta Lima
MqV – Pernambuco
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