A crucificação é um método de pena violento no qual a vítima é fixada em uma viga de madeira e lá permanece pendurada por vários dias até a sua morte. Na época em que Jesus veio como homem a Terra, se alguém fosse avistado com uma cruz ao longo do caminho era sinal de que, em breve, aquela pessoa seria sacrificada. Foi o que ocorreu com o Mestre.
Jesus carregou a Sua cruz até a morte e, no versículo que estamos estudando hoje, percebemos uma chamada de Cristo. Ele nos revela que, se desejarmos acompanha-Lo, devemos negar a nós mesmas, tomarmos a nossa cruz e segui-Lo. Ao nos dizer isso, o Senhor não se referia ao instrumento de tortura daquela época, mas sim ao “sofrimento” de negarmos às nossas vontades para priorizarmos as dEle.
Sabemos que a nossa carne tem a tendência a se inclinar para os desejos do mundo, e ter que renunciá-los não é algo fácil, pois requer esforço de nossa parte. Infelizmente o que temos visto atualmente em nossa sociedade são mulheres deixando-se levar pelo comodismo. Elas já não se importam mais em participar de cultos, nem tampouco oram ou meditam nas Sagradas Escrituras como deveriam e assim, sem perceberem, começam a se afastar do Senhor.
Precisamos reservar um tempinho para analisarmos se estamos ou não carregando a nossa cruz como o Senhor nos orienta ou se a abandonamos pelo caminho. Não podemos nos sentir cansadas demais por conta da nossa rotina e assim agirmos religiosamente achando que o que temos feito já é muito. O fato de renunciarmos ou não as nossas vontades em prol da obediência à Palavra de Deus nos dirá se verdadeiramente estamos cumprindo a ordem do Senhor.
Aucicleide Carvalho
MqV - Piauí