Decida perdoar

“Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos”, João 20.23

Inteligência emocional

Jesus orientou os seus discípulos a respeito da necessidade de perdoar aos ofensores. Alertando que, se retivessem o agravo, este lhes seria retido, e os transgressores não seriam perdoados. A recomendação do Mestre se estende a nós. Você já parou para pensar o quanto seria triste alguém ir para o sofrimento eterno porque nos negamos a perdoar?

Muitas mulheres sentem dificuldade de perdoar a quem a fez sofrer, alegando que o caso delas é diferente, pois foram muito feridas. Mas, é importante atentar que Deus não nos diz algo por acaso. Se nos manda perdoar é porque já nos concedeu condições para isso ao nos dar o Espírito Santo e porque é necessário.

O perdão é uma questão de vida ou morte para nós e para quem errou. Se perdoarmos, a pessoa será perdoada, mas, se retivermos o seu pecado, este não será perdoado. A responsabilidade do ofendido é tão grande quanto à do ofensor. É imprescindível abandonar o fardo da mágoa e rancor para desfrutar de algo muito maior e sublime que é a Salvação eterna.

Talvez você se pergunte: como posso perdoar, se ainda fico triste quando lembro-me do que fizeram? Perdoar é um verbo, uma ação, uma decisão e não um sentimento. O perdão é concedido, diante de Deus em uma oração sincera, sem que seja levada em conta a gravidade da maldade que nos fizeram.

Porém, precisamos atentar para o que foi dito por Jesus em Lucas 17.3: Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Embora a pessoa tenha dito ao Senhor que perdoou ao transgressor, este precisa se arrepender verdadeiramente e pedir perdão a ela.

É assim que Deus age em relação aos nossos erros. Cristo pagou o preço da nossa redenção, mas se não reconhecermos e arrependermos de nossas iniquidades, nunca seremos perdoadas. Não podemos atrapalhar o trabalho do Espírito Santo de levar o pecador ao reconhecimento e arrependimento de seu erro, pois é Ele quem convence do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8).