A palavra inquietação nos remete a imagem de uma pessoa que não para, nem consegue ficar tranquila. Quando na verdade, essa expressão em Filipenses 4.6 significa uma orientação para que não tenhamos o cuidado de nada que não nos pertence. Humanamente falando, queremos sempre resolver situações que não estão em nossa alçada. Com o tempo, isso acaba nos sobrecarregando e gerando problemas emocionais.
A pessoa que sofre com depressão ou ansiedade, por exemplo, geralmente age com perfeccionismo. Quando algo foge do seu controle, ela logo entra em desespero e se “fecha” ou tenta buscar soluções por conta própria. É necessário entendermos que, por mais bem intencionadas que estejamos em nossas ações, nós não temos o controle de tudo.
Isso nos faz compreendermos o quanto somos dependentes de Deus. Não a toa, Jesus disse que sem Ele, nada poderemos fazer (João 15.5). O excesso de preocupações só acarreta problemas, que acabam afetando a saúde, e não resolve nenhuma questão. O versículo de Lucas 12.25 (ARA) nos traz a seguinte reflexão: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”.
Se você tem sofrido com as consequências de seu excesso de preocupação e não quer mais isso em sua vida, dê um basta! O primeiro passo para que a mudança ocorra é que você se torne a melhor amiga do Senhor. O seu anseio deve estar em conhecer a Deus e não em tentar cuidar daquilo que não compete você. Que a sua atenção esteja apenas em orar e suplicar com ações de graças.
Thaís Benevente
MqV – São Paulo