O profeta Jeremias foi testemunha ocular da destruição de Jerusalém. Viu a cidade cercada e saqueada pelos inimigos, assim como o seu Templo queimado e os moradores da cidade passados a fio de espada. Houve pranto, dor, gemidos e lamentos. Os idosos eram pisados pelos soldados caldeus, as crianças arrastadas pelas ruas, as mães choravam por seus filhos e o quadro era de total desolação.
Como qualquer ser humano que contemplasse esse triste cenário, o profeta se viu incapaz de fazer cessar aquele sofrimento e chorou amargamente, pois seu desejo era o de que a nação atendesse à voz de Deus, o que não ocorreu. Porém, Jeremias entendeu que aqueles dias de aflição passariam pois lembrou que as misericórdias do Senhor se renovam a cada dia e por isso jamais se esgotariam.
Observamos que o profeta estava sofrendo muito, mas decidiu estancar a sua dor, deixando de alimentar amarguras em sua alma. Ele resolveu buscar consolo em sua memória e isso lhe deu esperança. É possível compreendermos que quem alimenta lembranças amargas acaba ficando fraco e até mesmo adoecendo. Temos que nos libertar das tristezas do passado e recomeçarmos esperando e confiando em Deus.
Querida irmã, se a sua mente tem sido um baú de tristes recordações, decida dar um basta nisso! Não permita que os seus pensamentos sejam uma rede de fracassos e decepções, mas sim de boas-notícias. Traga à memória o que pode dar a você esperança e firme-se sobre o que o Senhor diz. Assuma os benefícios conquistados por Jesus na Cruz do Calvário e tome posse da sua benção.
Pra. Silvana Borges
MqV – Acre