Quando passamos por situações difíceis, em que as circunstâncias parecem ir de mal a pior, precisamos ficar vigilantes para não deixarmos a amargura entrar em nosso coração. A epístola de Hebreus nos alerta para termos cuidado com esse sentimento rancoroso extremamente perigoso, que brota e se espalha sutilmente, como uma erva daninha.
Precisamos ficar atentas para não cultivarmos amargura em nosso coração, pois sua raiz nociva, se não tiver a sua ação contida acaba crescendo, causando consequências desastrosas como doenças, mortes e prejuízos. Só que ela não gera danos apenas a quem a alimenta, como também contamina a outras pessoas. A Bíblia nos mostra o exemplo de um homem que tinha tudo para ser amargurado, mas não agiu assim.
José foi traído e vendido pelos seus próprios irmãos como escravo. Depois foi preso, pois a esposa do capitão da guarda do Faraó egípcio o acusou injustamente de tentativa de estupro. Mesmo diante desses fatos, ele permaneceu na presença de Deus e foi exaltado, tornando-se governador do Egito. Observamos que o filho de Jacó com Raquel não guardou ressentimentos, pois tempos depois recebeu toda a sua família com alegria.
Podemos aprender com José que manter o coração livre de amarguras é uma das chaves para o sucesso. Precisamos olhar para a grandeza de Deus e para os propósitos que Ele tem para a nossa vida, sem desperdiçarmos o nosso tempo com sentimentos que em nada nos edificarão. Não devemos nos privar da graça do Senhor, mas sim nos esforçarmos por manter o nosso coração limpo e assim desfrutarmos de tudo o que o Altíssimo tem para nós.
Daniele Duarte
MqV - Sergipe
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