Desprezada e com o seu corpo debilitado, a mulher do fluxo de sangue enfrentava uma hemorragia que já se arrastava por mais de 12 anos. Certamente, ela estava com as suas emoções esmagadas e quebradas. Às vezes, o sofrimento e a dor são tão intensos, que nos deixa insensíveis. Com isso, acabamos nos recusando a ser consoladas.
Aquela mulher tinha uma dor que ia além do físico. Sem dúvida, a sua alma também sangrava. Porém, em meio ao desespero, sem ver saída para o seu problema, uma luz brilhou quando ela ouviu falar de quem era Jesus. A boa notícia fez com que ela tomasse uma atitude. Sendo assim, ela saiu da sombra do isolamento para encontra-se com Cristo.
Ao aproximar-se do Mestre, ela lançou-se aos Seus pés e contou a sua história, o seu medo e o seu dilema. Jesus não a repreendeu, não a condenou, nem a julgou, mas a amou e assumiu a sua paternidade. Em toda a Escritura Sagrada, essa foi a primeira vez que Jesus chamou uma mulher de filha.
Vejamos que grande amor o Pai nos tem concedido. Independente da sua posição social, cor ou mesmo erros e falhas, nos permite sermos chamadas “filhas de Deus”, o que de fato somos! (1 João 3.1). É isso que o Senhor quer fazer hoje: tocar além da sua dor física, Ele quer tocar o seu coração e envolver você com a sua graça.