Muitas pessoas são frequentes na participação de cultos, acreditam no poder de Deus e em Sua Palavra, mas ainda se veem a algum tempo aprisionadas em determinada área da vida. Na passagem bíblica que estamos estudando hoje, observamos uma mulher que frequentava a sinagoga e há 18 anos tinha um espírito de enfermidade, que a fazia andar encurvada.
Certo sábado, Jesus entrou naquele templo para ensinar. Dia em que, segundo a tradição judaica, não era permitido trabalhar. A mulher estava presente e, embora não houvesse pedido cura, o Mestre viu o seu sofrimento, a chamou a si, impôs as mãos sobre ela e a curou. Naquele momento, ela foi liberta, se endireitou e glorificou a Deus.
Tal atitude do Mestre causou indignação do príncipe da sinagoga, que não entendia a vontade do Senhor em relação ao dia destinado ao repouso. Por isso, nada fazia, nem mesmo ajudava aos que sofriam aprisionados pelo inimigo. Jesus, porém disse-lhe que os religiosos hipócritas, cegos pela tradição da Lei, eram capazes de fazer bem a um animal, mas não a um ser humano aos sábados.
O ocorrido no estudo que estamos fazendo hoje nos traz algumas reflexões, entre elas a de que precisamos tomar cuidado para não ficarmos presas a regras e nos esquecermos de fazer a obra de Deus. A cura da mulher encurvada não aconteceu porque ela frequentava um ambiente religioso já há alguns anos, mas sim porque ela recebeu a visitação de Jesus. Que possamos estar atentas aos ensinamentos das Sagradas Escrituras, perseveremos em crer e recebamos a libertação que temos buscado.
Marta Lima
MqV – Pernambuco
Foto Franz Harvin Aceituna / Unsplash