As Escrituras abordam a água de diversas maneiras. Entre elas como símbolo de limpeza, de recurso necessário para saciar a sede, como também de destruição. Neste estudo, ficaremos com esta última definição, pois neste versículo podemos compará-la com as lutas, os problemas e as dificuldades enfrentadas no dia a dia, que, como uma enxurrada, tentam arrastar tudo o que encontram pela frente e afogar o que o ser humano tem de valioso.
O versículo de Cantares 8.7 evidencia a cumplicidade e a harmonia entre um casal, que não ignorava o fato de que problemas surgiriam ao longo da caminhada. Mas acima de tudo nutriam a confiança de que nenhuma circunstância contrária poderia abalar o amor que tinham um pelo outro. A alusão à união entre o noivo, que é Cristo, e a noiva, que é a igreja, nos traz algumas reflexões neste sentido.
Sabemos que as adversidades surgem com o intuito de acabar com a comunhão entre o casal. Quanto ao Senhor, Ele garantiu que não nos abandonaria (Isaías 43.2), estando conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Mas quanto a nós, Sua noiva, temos nos comportado de igual forma ou, ao sermos afrontadas pelo inimigo, temos deixado esfriar a chama do amor pelo Criador, parando de orar, de participar de cultos e de meditar na Palavra?
Querida mulher que vence, as muitas águas sempre tentarão afogar a sua fé. Em momentos assim, prove o seu amor e a sua confiança no Senhor. Não O decepcione! Siga firme com a certeza de que, com Deus, nenhuma adversidade prevalecerá contra a sua vida, nem contra a sua família. Assuma o seu lugar em Cristo, persevere e certamente o Pai estará com você para lhe dar a vitória.
Leila Cerqueira
MqV – Acre
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