Chamadas pelo nome

“à tarde, entrava e, pela manhã, tornava à segunda casa das mulheres, debaixo da mão de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas; não tornava mais ao rei, salvo se o rei a desejasse e fosse chamada por nome”, Ester 2.14

Vida espiritual

Quando somos apresentadas a alguém, a primeira coisa que costumam nos informar é o nome dessa pessoa, como por exemplo: “essa daqui é fulana, minha amiga”. O nome é um elemento que identifica um determinado indivíduo em meio à sociedade. Ele assegura um direito de personalidade e intimidade, sendo uma espécie de rótulo que carregaremos ao longo de toda a nossa vida.

As Escrituras nos dizem que o Senhor nos conhece e chama por nosso nome. Em João 10.2-3 lemos que “Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora”. O Bom-Pastor nos conhece intimamente. Ele sabe exatamente quem somos, mesmo em meio a uma multidão.

As Sagradas Escrituras nos mostram que diversas mulheres, as quais não sabemos os nomes, se candidataram a esposa de Assuero, porém apenas uma se destacou e foi eleita: Ester. O fator que motivou a sua escolha foi que ela causava boa impressão em todos quantos a viam. Mas, diferente do rei, que escolheria somente uma mulher, o Senhor ama a cada uma de nós, nos conhece individualmente e nos chama para estarmos ao lado dEle.

Querida irmã, antes de sermos formadas no ventre, o Senhor nos escolheu e nos designou para uma grande obra (Jeremias 1.5). Cabe a nós aceitarmos o nosso chamado, sem olharmos para a nossa capacidade humana, pois Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir as sábias, e as fracas para envergonhar as fortes (1 Coríntios 1.27). O Senhor nos conhece e nos chama pelo nome, para que cumpramos os propósitos que Ele tem para nós.


Marília Gabriela

MqV – Mato Grosso do Sul


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