O fato de sabermos o nome de uma pessoa ou simplesmente sermos apresentadas a ela não significa que a conhecemos. Isso porque tomar ciência da existência de alguém não é o suficiente para descobrirmos o seu caráter, nem os seus costumes. Para tal, é necessário convivência e tempo. Só assim, saímos do entendimento teórico e adquirimos o prático. O mesmo acontece em nossa vida com Deus.
Muitas pessoas dizem conhecer o Senhor, mas na verdade não buscam intimidade com Ele. Não oram, não meditam nas Escrituras, ou seja, não se empenham em se aproximarem do Criador. Com isso, seguem a vida baseadas apenas no que escutam por parte de outros. Sabem que Deus é bom, mas nunca tiveram de fato experiências que as permitissem contemplar mais de perto essa bondade. Pior do que deixar de alcançar bênçãos por falta de entendimento é a destruição que isso pode causar: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento”, Oseias 4.6.
Jó foi um homem bom, temente a Deus e rico, mas por um ataque do inimigo perdeu a família, a prosperidade e a saúde. No último capítulo de seu livro, podemos observar que ele reconheceu que, antes de ser afligido, havia medo em seu coração e a sua fé não era perfeita. Faltava-lhe o que é necessário a cada uma de nós: conhecer o Criador verdadeiramente. Assim, ele fez a seguinte oração: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem”, Jó 42.5.
À medida que Jó teve a sua fé aperfeiçoada, seus bens e sua saúde foram restaurados, além disso, ele teve outros filhos. Precisamos nos aproximar de Deus, de forma que O conheçamos a cada dia mais (Oseias 6.3). Assim, descobriremos as Suas promessas e os direitos conquistados em nosso favor. Prosseguiremos para atingir a excelência da vida com Cristo, garantida nas Sagradas Escrituras. Amadureceremos no Senhor e no Seu poder, para que Ele nos use como deseja.
Andreza Albuquerque
MqV - Paraná