Fomos criadas a imagem e semelhança de Deus, para dominarmos, sendo um reflexo dEle para o mundo (Gênesis 1.26). Diferentemente dos animais, somos seres morais, racionais e espirituais, com poder de resistir às tentações e subjugarmos o mal. Por mais que pareçamos pequenas demais diante de determinados problemas, nenhum deles será maior do que a nossa capacidade de resistir.
Davi sabia muito bem o que era ser perseguido e declarou: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria”, Salmo 27.3. O salmista tinha sempre a benignidade e a bondade do Senhor diante de si. A convicção de que Deus era com ele não era fruto do acaso, mas consequência de sua escolha de habitar em Sua presença.
Quando zelamos por manter a comunhão com o Altíssimo avivada, sentimos paz durante as afrontas. Isso porque conhecemos o poder do Deus que servimos e sabemos que Ele nos dará o escape necessário. Como devemos proceder em momentos de tentações? Agindo como Jesus, ou seja, resistindo com a Palavra de Deus, falando o que está escrito (Mateus 4.1-11 e Lucas 4.1-13).
Com o estudo de hoje, entendemos que em períodos de lutas precisamos nos fortalecer no Senhor e em Seu poder (Efésios 6.10). Na medida em que formos tentadas com algum desejo, vontade, ou até mesmo impulso da carne, devemos buscar a Deus e usar as armas da fé. Sem nos esquecermos de que a nossa luta não é contra os seres humanos, mas sim contra as forças espirituais do mal. Que tenhamos uma vida de consagração e comunhão com o Criador.
Amábia Moraes
MqV - Goiás
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