O guarda, também conhecido como vigilante, é o profissional responsável por proteger a integridade de empresas, instituições ou eventos para o qual foi designado a trabalhar. Ele deve fazer rondas no local, verificando as suas dependências, assim como observando a entrada e saída de pessoas ou bens, a fim de evitar que ocorram roubos, atos de destruição e outras infrações que comprometam a ordem e a segurança no interior do estabelecimento.
Entender a função deste profissional nos auxilia a compreendermos o alerta que o Senhor deu sobre a importância de agirmos como um sentinela guardando um tesouro. Da mesma forma que um vigilante não pode ficar dormindo, nem desatento em seu posto de trabalho para que nenhum malfeitor cause danos a determinado estabelecimento, nós precisamos agir de igual modo com a Palavra de Deus em nosso dia a dia. Sempre atentas para não deixarmos algum conselho do inimigo entrar em nosso coração e nos corromper.
A grande questão é que, nem sempre estamos alerta como deveríamos. Com isso, “pequenos errinhos” que atrapalham a nossa comunhão com Deus e impedem o nosso crescimento espiritual, permitimos que ingressem em nossa mente e em seguida em nossa vida, definindo-os apenas como maus hábitos, e não como pecados. O escritor Sagrado, sabendo do estrago que as raposinhas podiam causar a uma vinha, disse: “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor”, Cantares 2.15.
O inimigo fará o possível para impedir que a Palavra plantada em nós frutifique. Ele tentará roubar, sufocar ou tornar improdutiva a semente em nosso coração. Por isso, precisamos guarda-la com zelo, vigiando os nossos pensamentos e sentimentos, para que ninguém a tire de nós. Isso não significa apenas nos protegermos, mas sim nos fortalecermos reservando tempo para orarmos e meditarmos nas Escrituras a fim de que sejamos bem-aventuradas e jamais sejamos enganadas por satanás.
Andreza Albuquerque
MqV - Paraná
Foto: Envato Elements