Fomos resgatadas

"E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo", Êxodo 12.14

Vida espiritual

No início deste mês celebramos a Páscoa, período em que procuramos reservar um tempinho para meditar na obra que Cristo realizou em nosso favor. Por mais que lembrarmos do sofrimento de Jesus no calvário seja uma experiência dolorosa, é extremamente necessário que o façamos. Isso porque precisamos trazer a memória que, tudo o que o Senhor padeceu foi para nos dar Salvação e precisamos honrar esse amor.

A Páscoa é uma das festas mais tradicionais dos israelitas, o Senhor a instituiu para marcar a libertação do cativeiro egípcio. Cada família deveria sacrificar um cordeiro e passar o sangue do animal nos batentes da porta para que o anjo da morte não entrasse na casa. No cristianismo, nesta ocasião celebramos a libertação da escravidão do pecado, que assolava a humanidade.

Com o pecado de Adão, o inimigo havia tomado a autoridade que Deus tinha dado ao ser humano. Para nos devolver esse poder, era necessário Jesus ir a cruz, sofrer com os nossos sofrimentos e nos resgatar por meio de sua morte e ressurreição. Sendo assim, o ser humano teve a sua posição espiritual recuperada e voltou a desfrutar da comunhão com o Pai.

Por isso, quando aceitamos Jesus como o nosso Salvador, recebemos uma nova vida, regrada pelos preceitos de Deus. O inimigo não poderá mais nos tocar porque passamos das trevas para a luz. O Senhor é o cordeiro imaculado que devemos trazer para dentro de nós e para a nossa família. Ele sofreu em nosso lugar, nos resgatando, e é a marca da nossa libertação, precisamos conhecer os nossos direitos e assumir tudo o que o Senhor nos comprou.


Pra. Regiane Cardozo

MqV - Paraíba