Pode parecer difícil abrirmos a boca para cantar, quando as circunstâncias a nossa volta não nos são favoráveis. Mas esta é uma importante estratégia de guerra. Observamos isso em 2 Crônicas 20, quando os moabitas, os amonitas e os edomitas se uniram com o objetivo de invadir Judá. A batalha parecia invencível aos olhos naturais, mas ao clamar, Deus fez Josafá saber que não precisariam pelejar. Bastava estarem parados e de pé, que veriam a salvação do Senhor.
O rei convocou os levitas para adorarem a Deus à frente do exército. Enquanto cantavam, o Altíssimo preparou emboscadas contra os inimigos, de modo que destruíram-se mutuamente, garantindo assim vitória a Judá. Outro exemplo foi Paulo e Silas, que foram açoitados e presos por expulsarem demônio de uma jovem adivinhadora. No cárcere, em vez de se lamentarem, passaram a noite orando e cantando hinos a Deus. Então, um terremoto aconteceu e as cadeias se abriram.
Estas passagens bíblicas nos despertam para o poder que há no louvor, pois este nos desliga da opressão maligna e nos conecta a Deus. Assim como Josafá, Paulo e Silas podemos experimentar livramentos utilizando esta mesma estratégia nas guerras do nosso dia a dia. Por mais que não seja fácil cantar em meio às lutas, precisamos ter em mente que quem confia em Deus não vive mais de acordo com o mundo natural, mas espiritual. E essa é a base para o sucesso.
Mulher que vence, não sei que desafio você está vivenciando hoje, mas sei que o Criador não mudou. Da mesma forma que Ele garantiu vitória a Josafá e abriu as cadeias de Paulo e Silas, poderá fazer o mesmo em sua vida. Não desanime, nem permita que o maligno encontre murmuração em seus lábios. Foque no que a Palavra de Deus diz e adore ao Senhor em quaisquer circunstâncias. Lembre-se de que uma vida de louvor não é uma vida livre de problemas, mas sim com garantia de vitória.
Angelita Ribacki
MqV - Maranhão
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