Como consequência da queda de Adão, a humanidade ficou espiritualmente afastada de Deus. No entanto, para nos trazer de volta para Ele e nos provar o seu infinito amor, o Pai enviou o seu Filho unigênito ao mundo, com o propósito de morrer em nosso lugar e nos libertar do pecado. Cada cura, perdão e transformação de vida que vivemos ou contemplamos mostram o amor do Senhor por nós.
Quando lemos os Evangelhos, observamos Jesus chamando Deus de “Pai”, com a mesma naturalidade que um filho o faz com os seus ascendentes. Além disso, por meio dos relatos registrados, percebemos nas atitudes do Mestre o amor do Pai por cada pessoa que se aproximou dEle pedindo ajuda. Com Seus ensinos, Cristo nos revela que temos vida plena ao voltarmos a ter comunhão com Deus.
Para recebermos a Salvação e desfrutarmos da comunhão com o Pai, precisamos passar pelo processo de arrependimento, conversão, libertação e novo nascimento. Quando nosso espírito é vivificado, conseguimos conversar com Deus por meio da oração. Nossos ouvidos espirituais ficam sensíveis e ouvimos Sua doce voz, mansa e suave, responder dentro do nosso coração.
O nosso principal propósito de vida não é vivermos preocupadas com o que diz respeito ao mundo natural, lutando para sobreviver nessa terra (Mateus 6.31-33), mas sim nos voltarmos para adorar e amar a Deus simplesmente por aquilo que Ele é: nosso Pai de amor. O Senhor cuida de nós até mesmo nos detalhes e, como filhas, não devemos nos aproximar dEle apenas quando precisamos de uma ajuda ou bênção. Jesus declarou que o Pai procura os que O adoram em espírito e em verdade (João 4.23), por isso, seja uma adoradora.
Christiane Postigo
MqV – Rio de Janeiro
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