Uma das coisas que Jesus mais prezou quando esteve aqui na Terra foi à oração. Falar com o Pai não era apenas tema de seus sermões, mas sim sua prática de vida. Mesmo apesar de toda a “correria”, o Mestre sempre encontrava tempo e lugar para ficar a sós com Deus.
Na parábola do juiz iníquo, Jesus cita a viúva persistente como um exemplo de perseverança e destaca que ter uma vida de comunhão e respostas de Deus requer duas coisas: orar sempre e nunca desfalecer. Aquela mulher alcançou o que precisava e isso não foi à toa.
Ela venceu porque não desistiu do seu propósito. Ela conhecia os seus direitos e no íntimo do seu coração sabia que, mesmo diante de um juiz mau, sua justiça um dia sairia à luz. Assim é a justiça daquelas que entregam suas vidas e causa a Deus (Sl 37.5-6).
Mesmo sendo iníquo, o juiz fez justiça! Ele percebeu que a viúva estava decidida a receber o que pedia e, por isso, não desistiria. Então, para evitar a sua importunação, achou por bem julgar a causa dela, fazendo-lhe justiça.
Ao chamar a atenção para a fala do juiz, Jesus pergunta: E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? (Lc 18.7). O próprio Senhor responde: Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça (Lc18.8a).
Jamais seremos vencedoras se não entendermos quem somos, assim como os direitos que temos em Cristo. É um privilégio podermos entrar na sala do Pai, O Justo Juiz, abrirmos o coração, apresentando todas as demandas da nossa vida: família, saúde, ministério, e tudo aquilo que, como filhas do Rei, temos o direito de possuir.
Será que estamos sendo mulheres que oram com fé e sem desanimar? Chegou o momento de vermos o poder de Deus agindo em nós e por meio de nós, mudando situações impossíveis e nos concedendo vitórias, que glorificarão Àquele que nos chamou para sermos Mulheres que Vencem. Não desanime, nem pare de orar!
Que Deus abençoe a sua vida!
Vanessa Teixeira
MQV - Maranhão