Quando nos convertemos ao evangelho e iniciamos o nosso relacionamento com Cristo, somos tomadas por um intenso entusiasmo. Este nos impulsiona a querermos aprender cada vez mais de Deus e a praticarmos a Sua vontade. Dedicamos tempo para orar, meditar nas Sagradas Escrituras, participarmos de cultos e nos fortalecermos espiritualmente. Viver de forma agradável ao Senhor se torna o nosso alvo e, com isso, mudamos a maneira de agirmos, falarmos e principalmente pensarmos.
Contudo, com o passar dos anos, tudo aquilo que era novidade no início de nossa conversão, deixa de ser. Com isso, a simplicidade do primeiro amor é lançada de lado e, se não vigiarmos, passamos a servir a Deus religiosamente. De forma quase que automática, seguindo regras e princípios, deixando para trás a essência da nossa mudança.
Em Apocalipse 2, observamos a igreja de Éfeso sendo elogiada por Jesus, por ter sido um exemplo de perseverança, paciência e fé ao passar por tribulações. No entanto, posteriormente ela foi repreendida por ter deixado de lado o primeiro amor, sendo advertida a se arrepender e a voltar a prática das obras iniciais. Já em Colossenses 2.6-8, Paulo orientou a igreja a ter cautela e exortou-a quanto à firmeza espiritual.
Da mesma forma, não podemos esfriar espiritualmente, permitindo que algo ou alguém tome o lugar de Jesus em nossa vida ou nos desvie de Seu caminho. Periodicamente precisamos fazer uma autoanálise para avaliarmos a forma como temos servido a Deus. Se estamos agindo de forma santa ou se as nossas atitudes estão sendo más. Precisamos meditar no que o Senhor diz a nosso respeito e buscarmos melhorar, confiando nEle e produzindo cada vez mais frutos.
Andreza Albuquerque
MqV - Paraná
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