Estudaremos hoje a respeito de uma passagem bíblica descrita em João 9.1-3, que diz o seguinte: E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
O pensamento dos discípulos daquela época não difere muito do comportamento dos cristãos de hoje. A pergunta que fizeram reflete uma crença comum de que o sofrimento ou deficiência física eram resultado direto de pecados cometidos. No entanto, a resposta de Jesus desafia essa visão limitada e revela uma compreensão mais profunda da situação, instigando os seus seguidores a enxergarem sem a lente da religiosidade.
Servir a Deus implica viver em amor e não em condenação. Todas nós falhamos, mas as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, demonstrando que a Sua vontade é que vivamos em comunhão com Ele e com o próximo. O Criador não nos chamou para que sejamos as únicas privilegiadas em O termos como Pai. Pelo contrário, Ele deseja que sejamos instrumentos para conduzir os perdidos ao caminho da Salvação.
Precisamos compreender que o nosso chamado não se limita apenas à adoração a Deus e participação em cultos, mas se estende a fazer o que Jesus fazia em seu ministério terreno. Quando Cristo lavou os pés dos discípulos, demonstrou não apenas humildade e amor, como também fez cair por terra os conceitos religiosos da época, mostrando que a grandeza no Reino de Deus está ligada ao servir ao próximo e assim devemos fazer.
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